quarta-feira, 13 de agosto de 2014



Nesse momento em que o Brasil perde um líder, Pernambuco, um ícone, a Política, um grande promessa, a História, um grande pensador, a família, um pai, filho e esposo, muitos se perguntam o porquê. Porque dessa forma, porque agora, porque tão cedo, tão de repente. 

A verdade é que a morte, por mais que seja nossa única certeza nessa vida, não perde uma capacidade nata sua, a de nos surpreender e nos assustar! Foi exatamente o que eu senti a pouco mais de 1 hora atrás, ao saber da morte de Eduardo Campos. Um misto de espanto e tristeza. Muita tristeza!

Tinha 49 anos, era saudável e cheio de planos, possuía aquele brilho no olhar típico dos sonhadores, era não apenas o dono do meu voto, mas também da minha mais sincera admiração! 

Ontem à noite eu assisti a sua entrevista, ao vivo, no Jornal Nacional, gostei do que vi, mas ao mesmo tempo me peguei fazendo a seguinte indagação para o meu marido: "Será que ele tem chances de ir ao menos ao 2º turno?".
Hoje tive a resposta: não, ele não teve a chance! Tão rápido como um piscar de olhos, a HISTÓRIA toma outro rumo! 

Resta-nos apenas a certeza do tamanho da nossa impotência diante da vida, diante da nossa existência, diante dos nossos planos, das nossas verdades, das nossas certezas! Que verdades mesmo? Que certezas?

QUEM SOMOS NÓS?

"Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou. Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro."

(Salmos 39:4-5) 

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