domingo, 30 de março de 2014

NOSTALGIA CANADENSE...



E já faz 1 ano que eu voltei de lá... 

Um ano que voltei do lugar que me ensinou a viver e conviver com pessoas de todos os lugares do planeta e completamente diferentes de mim em todos os aspectos, que me ensinou a olhar pro mundo e perceber o quanto todos nós somos pequenos, que me fez superar meus próprios medos e inseguranças e me fez dá mais respaldo ainda a uma certeza que sempre tive: uma nação é verdadeiramente rica quando a EDUCAÇÃO está em primeiro lugar, quando as pessoas respeitam as leis e as regras, não por uma imposição de algo ou de alguém, nem por fiscalização, mas porque isso faz parte da sua CULTURA. 


Porque fazer o certo é o comportamento natural (e esse certo não precisa ser noticiado na televisão como algo digno da "admiração"), porque olhar para o outro e tratá-lo como gostaria de ser tratado, independentemente da sua cor, origem, classe social ou da roupa que essa pessoa veste, não é favor nem é ser legal e bonzinho, mas é uma questão de caráter, de ética, de valores e educação! 

A verdade é que o Canadá me ensinou tanta coisa que eu achava que já sabia... O que já era "pequeno" para mim, ficou ainda menor, mais inútil e banal, e o que já era" grande", aumentou, ganhou ainda mais valor do que já tinha! 

Morar nesse país foi, sem nenhuma dúvida, uma das experiências mais enriquecedoras que eu já tive na vida. Valeu a pena cada segundo! 
Se deparar com cenas de cristãos e muçulmanos conversando amigavelmente, fazendo comentários respeitosos e cheios de curiosidades sobre suas diversas e infinitas diferenças culturais e religiosas? No Canadá isso acontece! E eu tive a honra de ter essa experiência! Foram momentos como esse (entre milhares de outros) que eu nunca pensei viver na vida que fizeram eu me APAIXONAR por essa terra! 

Um lugar tão rico culturalmente, terra de imigrantes, de uma beleza indescritível, de um frio de doer os ossos, mas ao mesmo tempo tão acolhedor! Há 1 ano eu estava com o coração pequeno de saudades do Brasil, da família, dos amigos, do namorado (hoje marido), da comida e até mesmo do calor (sim, teve momentos em que eu tive saudades de sentir calor, hahaha), eu ansiava por um REENCONTRO com tudo aquilo que eu pudesse, realmente, chamar de MEU. Hoje me pego com uma sensação pra lá de nostálgica, sentindo saudades não só do Canadá e suas paisagens espetaculares que te fazem ficar até sem palavras (saudades disso eu já esperava, impossível não ter), mas também de tudo que vivi lá, das pessoas que conheci e amigos que fiz, da vida que eu levava, e, é claro, da gostosa sensação de (quase) completa SEGURANÇA! Essa sensação tão boa que, infelizmente, eu nunca senti no meu país!

Hoje posso dizer que um pedacinho do meu coração ficou por lá para sempre, especialmente na cidade de Vancouver (da mesma forma que tem um enorme em Manaus e outro em João Pessoa, outras cidades que também morei). 
Mas assim é a vida, feita de momentos e saudades, de lembranças e esperanças de um dia reencontrar o nosso pedaço perdido, o nosso “eu” que ficou espalhado por onde passamos! 

Canada, you are completely unforgettable, I loved meeting you, thanks for everything!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Inimigo íntimo



Existe um inimigo íntimo, invisível, silencioso e sagaz que se não for controlado pode nos destruir por completo. Nos paralisa, impede de enxergar as coisas como realmente são, nos sufoca, engana. Esse inimigo é conhecido por ANSIEDADE. 

Quantas vezes por causa deste sentimento acabamos por não sair do lugar, não evoluir, não cumprir as próprias metas, não viver o hoje, sempre pensando no amanhã e no que pode ou não pode vir junto com este amanhã. 
Acredito que aquele que sabe controlar sua ansiedade e, consequentemente, dominar a si mesmo, consegue a maior a mais importantes das vitórias, o maior vitorioso não é quem vence o outro, mas quem tem equilíbrio e serenidade para vencer a si mesmo! 

Essa vitória é infinitamente mais difícil, "eu contra eu", sabotar esse jogo é tentador, porém, é como andar em círculos, nos enganando tentando crer que estamos indo a algum lugar, quando na verdade, nem sequer saímos de onde estamos!