terça-feira, 14 de junho de 2011

Tripulação, portas em automático!

Depois de uma temporada (merecida) de 3 meses em Manaus - minha terrinha natal -, amanhã estou voltando, vamos lá encarar mais 10 horas de viagem em direção ao outro lado do país, mais uma "volta", no meio de tantas. Ou seria "ida"? Depende do ponto de vista. 

Só sei que João Pessoa me espera, tenho pessoas queridas, amadas e muito especiais para reencontrar, e dentre estas pessoas, aquela que figura como a número 1 da listinha, ainda nem sabe que existe alguém, tão longe, que está tão ansiosa para revê-la, não sabe porque acabou de completar apenas 6 meses de vida. É a minha sobrinha, Gabriela.

Pois é, também tenho algumas coisas para concluir, outras para começar, e bastante saudade para matar. E essa terceira "missão", diga-se de passagem, é algo que eu já virei expert em fazer, afinal, saudade é um sentimento que eu nunca deixei de sentir, conhecer e descobrir, desde que me lembro de existir. Fazer o quê? 

Mas, mudando se assunto... é sempre bom sair de cena às vezes, né?
Parece que o fato de você sair do palco e sentar na plateia, de costas para ele, faz com que você não tenha outra alternativa a não ser olhar para dentro de si mesma. E quão bem não nos faz "esse olhar". Dá para enxergar o que está fora do lugar, o que está prestes a nascer, e também, o que já morreu.
Dá realmente para fazer uma faxina legal! Para finalmente, aí sim, depois de muito trabalho, poder subir ao palco novamente confiante de que arrancará aplausos. 

Sei que muitas coisas ainda estão (totalmente) fora do lugar, ainda precisam ser restauradas, reformadas ou até mesmo, reconstruídas. Mas isso também já é algo que, SE acontecer, eu acho que só será no próximo espetáculo. Se tiver próximo espetáculo...

Poxa! Que mania mais chata a minha de falar através de metáforas, acho que isso pode soar como algo insuportável para quem não faz a mínima idéia do que eu estou falando. Será? De repente, essa possibilidade me veio à cabeça, eu eu fui escrevendo...mas também o que importa, vejam só, é que, na verdade, isso não importa! 

O importante não é que ninguém entenda, é simplesmente curtir a ideia de que apenas eu e Deus sabemos realmente do que se trata, essencialmente. É apenas ele, (e mais ninguém) quem sabe todos os enredos que ainda estão por vim por aí, e é só ele também quem sabe o que está fora do lugar nessa história. Entretanto, no momento, eu, como ser humano estúpido que sou, não tenho deixado ele ser o diretor da peça!

Próximo capítulo, por favor!



CENA 1: Tripulação, portas em automático!



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