sexta-feira, 5 de novembro de 2010


E se me deparo com uma porta aberta, recuo.
Sorrio. Mas sigo viagem.
Se está fechada, fico indecisa entre bater e esperar.
Ou invadir sem questionar.
Opto por não perturbar.
Mas se a encontro entreaberta… É lá que vou buscar o que quero encontrar.
E mesmo que não encontre. Sentirei o prazer da curiosidade aguçada pela posição semi-aberta.
No final da estrada, saberei se terá valido a pena, porém, caso eu não queira arriscar uma decepção, como entrar pela porta errada, farei diferente... Farei o que estava escrito, desde o começo, no manual de instruções que encontrei:
"Não deixe as portas entreabertas, escancare-as ou bata-as de vez, pois entre vão, brechas e fendas, passam somente semi-ventos, meias verdades e muita insensatez."



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