segunda-feira, 18 de julho de 2011

Deixando o coração gritar

De repente, ela para, olha para os lados, inspira, expira, olha para frente, e percebe que nada mudou, e que tudo mudou, que o tempo passou, e que o tempo parou, que está quase terminando, e que também está apenas começando!


Vontade de ir devagar para não errar, mas também vontade de correr, para não chegar atrasada. Tantas coisas para jogar fora, tantas coisas para reorganizar. Por onde começar? 


Como definir quais coisas tem prioridade? 
É necessário muito esforço para escolher certo? 
Muita responsabilidade? 
Muita experiência? 


E quando estas ditas "coisas", na verdade, não são, necessariamente, "coisas"?
É difícil mensurar o imensurável, tampouco ser forte quando tudo o que você mais quer, é ser "normal".


Como diria o poeta, "Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois".
O jeito é ir levando, levando, indo em frente, tocando a boiada, deixando o coração gritar!

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