quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


É, não tem jeito, não adiantar pisar no freio quando, no fundo, no fundo, a gente não está com a menor vontade de parar, engraçado é que a gente sabe disso tudo, é tudo muito consciente, mas mesmo assim, teimamos em agir de forma contrária, para atender o que julgamos ser a coisa certa a se fazer... 
Nem sempre é. 

Lição aprendida: as coisas mudam, e depois, elas mudam, e posteriormente, elas mudam novamente, elas podem voltar ao estágio inicial da mesma forma que eram antes, só que com um detalhe: MUITO diferentes! 
Contradições... Sem elas, a coisas seriam bem mais simples, eu sei.

Bem, espera um pouco, sinto que isso aqui estava com uma certa poeira acumulada, tô sentindo uma certa nostalgia em voltar aqui, é sempre tão bom, tão leve e "livre", mas às vezes é necessário "acumular poeiras" em um local para poder tirar um saco de lixo de outro. E isso foi bacana, joguei fora muita coisa.

Eita novembro danado! Passou feito um furacão na minha vida, hein?
Quanta coisa aconteceu, se eu olhasse para trás agora, e não soubesse tudo que sei, diria que tudo isso é mentira, que não pode ser. Desconfiaria, sim!

Mas eu sei, eu vi, e que bom, eu também sobrevivi. Não foi fácil, porém... 
Tive que acreditar quando tudo me dava razão para hesitar, tive que deixar cair mais uma ficha para poder aceitar, ou seria compreender (?) novos acontecimentos como, pelo menos, normais. Tive que ficar calada quando a minha vontade era de GRITAR!! E como é DIFÍCIL isso, para mim, particularmente! Não sei não dizer o que penso, sinto e quero! Não poder fazer isso me causa verdadeiras revoadas estomacais. (Se é que isso existe). 

No meio de uma dessas revoadas, no meio dessa minha mania de sofrer por antecipação, de me preocupar demais, eu acabei fazendo descobertas, e eu nem tava procurando nada. Olha só como são as coisas, não é mesmo? Descobri que, na verdade, decisões tão extremas e que pareciam tão firmes, eram, na verdade, passageiras, eram produto de vários sentimentos misturados (nem todos eles bons) que acabaram por construir um cenário que eu acreditava ser definitivo. 

Besteira minha! E eu achando que não me surpreendia mais comigo mesma. Doce engano! Acabei percebendo que o cenário muda sim, muda muito, mas nem sempre muda da forma que imaginamos, o tempo, (mais uma vez, lá vem ele de novo, sempre ele) é capaz de construir (ou destruir) cenários inimagináveis dentro de nós mesmos! 

Necessidades que antes eram primordiais, passam a ser meros detalhes no canto de um corredor qualquer, exigências que eram quase certas, simplesmente deixam de existir, pessoas, coisas, e relações que eram tão importantes, se tornam meros figurantes na sua vida, tão de repente, que você nem percebe, nem nota!

É o mundo dando voltas, e eu ficando cada vez mais tonta! 

Por falar em mundo, estou agora, nesse momento, olhando para frente e me perguntando: O que será que ele me reserva agora? Para onde ir? O que fazer? Por onde começar? De que jeito? Será que vou acertar? 

É a famosa "depressão pós formatura". Pois é, novembro também veio com essa, me consumiu de tal forma que até um curso superior eu terminei, afinal, já era tempo! 

O meu instigante e desafiador, complexo e opulento, multifacial e apaixonante Turismo agora faz parte, oficialmente, da minha história. Vamos ver agora que rumo essa história irá tomar, por quais trilhas eu irei caminhar, em direção a quais destinos! 

Os planos são muitos, a SEDE é grande, e a ansiedade é proporcionalmente similar! As opções são inúmeras, as prioridades também, e algumas são dependentes de outras para se tornarem reais! De qualquer forma, tô pronta para qualquer desfecho, que Deus tome as rédeas de tudo isso e fique no controle. Só assim chegarei no lugar CERTO! E não existe coisa melhor do que estar no lugar certo, na hora certa!

Pois é, DEZEMBRO! Que bom que você chegou! Eu esperei tanto por você! Pois venha com tudo e chegue com força. Traga com você os gostosos reencontros, os abraços, os sorrisos, e leve embora os sentimentos ruins de outrora, apague as mágoas, renove as esperanças, reconstrua o que puder, jogue fora o que for preciso, se distancie da hipocrisia consumista do natal, (sinceramente, você seria quase perfeito se pudesse pular essa parte), faça de conta que tudo vai terminar bem, que no fim das contas, pode ser que eu acredite! 
E que a nossa despedida, seja mais uma vez surpreendente, marcante e ao lado de pessoas realmente especias. 

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