domingo, 4 de dezembro de 2011

A paz injusta

"O problema, o real problema é colocar sentimento demais aos olhos de uns, e sentimento de menos aos olhos de outros.


Tudo o que é demais enjoa, tudo o que é de menos acaba... 

Talvez o "meio termo" nunca tenha feito tanto sentido."



- Andrieli M.


Quando você sente aquela vontade de sair da casca virtual que você mesma cria, aquela vontade de não ver, não saber, não querer, não estar perto. Quando você acha que tudo que precisa no momento é simplesmente ficar sozinha, deixar tudo de lado, para ver mais a si mesma, se perceber mais, você  conclui que essa é uma tarefa mais desafiadora que qualquer outra! 


No fundo, no fundo, nós temos medo dessa conversa com nós mesmos. Simplesmente porque o eco produzido será a nossa própria voz, dizendo as verdades das quais procuramos muitas vezes nos esconder. 

É fácil observar os outros, apontar as fraquezas, mas quando se trata de nós mesmos é diferente, dói, incomoda. Assumir essa postura é como olhar para o lado de dentro, não é enxergar o que queremos, mas o que precisamos ver, não é tirar conclusões convenientes, mas as conclusões reais.

Essa vontade surgiu como a explosão de um bomba relógio, não mais que de repente. A verdade mesmo é que eu pude constatar que, em algumas situações, muitas vezes é melhor "a guerra justa" do que a "paz injusta". 


E assim caminhamos...
E eu que havia pedido a dezembro para que tudo terminasse bem! Se vai terminar, eu não sei, mas está começando muito mal! 


Quer saber? Chega logo, 2012! Tu e meus planos mirabolantes para ti! 
Planos de desaparecer por entre as nuvens vendo as estrelas de perto, sem medo do que virá, nem receio de onde esse caminho vai levar.


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